segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Júlia. Uma menina com um dom.


A chuva que cai sobre ela é, no início, a miséria e a tristeza. Mal tendo o que comer ou vestir, sua infância não permite sonhar com nada além de um pouco de comida e afeto. E essa dor infiltrada no peito, faz com que ela se apegue ao drama às vezes, e se sinta a pessoa mais sozinha do mundo.

Porém, Júlia nunca deixa de enfrentar seus medos e saciar sua curiosidade, mesmo que ela se sinta perdida, mesmo que faça tudo errado, mesmo que, às vezes, queira jogar tudo para o alto, sua essência contínua ali, vibrando.

A Júlia tem um dom, porém, ela precisa de muita dedicação para fazer disso algo útil e valioso em sua vida. Assim, diferentes pessoas, e por diferentes motivos, querem que a Júlia possa extrair de si o máximo, e tentam dar a ela o caminho a seguir.

Em Dias de Chuva, acompanhamos seu crescimento, até a idade adulta, onde ela vai descobrir muito mais de si, do que imagina, e lutar contra o seu maior inimigo e sua maior limitação.

Júlia ama de mais, ama o mundo todo! E precisará entender grande parte dela que fica adormecida além lidar com a tempestade de seus sentimentos, e fazer as escolhas mais difíceis e escondidas na névoa do medo e da incerteza.

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